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1. Glicemia de jejum

  • Importância: exame simples e de baixo custo, fundamental para o rastreio e diagnóstico do diabetes mellitus. Controlar adequadamente a glicemia reduz comprovadamente o risco de desenvolvimento e progressão da retinopatia diabética. Estudos como o DCCT e UKPDS demonstraram correlação direta entre glicemias elevadas e aumento da incidência de complicações microvasculares, como o EMD.
  • Indicação: diagnóstico e monitoramento do controle glicêmico.

  • Importância: níveis persistentemente elevados estão associados à progressão da retinopatia. Valores ≥ 126 mg/dL sugerem diabetes.

2. Hemoglobina glicada (HbA1c)

  • Importância: marcador padrão-ouro do controle glicêmico crônico, permitindo avaliar a eficácia terapêutica e o risco futuro de complicações. Seu controle rigoroso está associado à menor incidência de retinopatia e EMD, sendo um dos parâmetros mais utilizados em diretrizes clínicas nacionais e internacionais

  • Indicação: monitoramento do controle glicêmico a longo prazo (últimos 2-3 meses).

  • Importância: cada 1% de aumento da HbA1c está associado a um risco 30% maior de desenvolvimento de retinopatia diabética (UKPDS). Objetivo terapêutico: HbA1c < 7%.

3. Lipidograma

  • Importância: além de prevenir doenças cardiovasculares, o controle do perfil lipídico contribui para reduzir o acúmulo de exsudatos duros e retardar a progressão do EMD. Evidências do estudo FIELD indicam que o uso de agentes como o fenofibrato pode reduzir a necessidade de fotocoagulação retiniana em pacientes com retinopatia diabética não proliferativa.

     

  • Indicação: avaliação de perfil lipídico (LDL, HDL, triglicerídeos).

     

  • Importância: dislipidemias contribuem para a formação de exsudatos duros e agravamento do EMD. Controle lipídico reduz o risco de progressão da retinopatia (estudo FIELD).

Exames diagnósticos no edema macular diabético

Ícone fundo de olho

1. Fundo de olho

Exame clínico da retina realizado com oftalmoscópio, onde o médico observa o nervo óptico, mácula e vasos retinianos. Na retinopatia diabética, achados incluem microaneurismas, hemorragias, exsudatos e edema macular.

2. Tonometria

O tonômetro mede a pressão intraocular (PIO), um parâmetro essencial na avaliação ocular. Embora menos comum, a hipertensão ocular pode estar presente na retinopatia diabética e deve ser monitorada para prevenção de complicações, como o glaucoma.

Ícone OCT

3. Tomografia de coerência óptica (OCT)

Exame de imagem não invasivo que utiliza luz para obter imagens transversais em alta resolução da retina. Achados típicos na EMD incluem espessamento retiniano, formação de cistos e descolamento do neuroepitélio.

4. Angiografia fluoresceínica

Exame que envolve a injeção de fluoresceína na circulação sanguínea, permitindo visualizar o fluxo sanguíneo retiniano. Utilizada para identificar vazamento capilar, áreas de não perfusão e neovascularização na retinopatia diabética.

Ícone campimetria

5. Campimetria

Testa o campo visual do paciente. Embora não seja específica para a retinopatia diabética, pode ser utilizada para detectar perdas do campo visual que possam ocorrer em casos avançados da doença e na presença de glaucoma.

Aumento da Permeabilidade Vascular

Extravasamento de fluido, proteínas e lipídeos, com formação de edema e espessamento retiniano. 

Refere-se à condição em que os vasos sanguíneos da retina (e outros vasos do olho) tornam-se mais permeáveis, permitindo que líquidos, proteínas e outras substâncias extravasem para os tecidos circundantes, levando a danos na retina.

O acúmulo de líquido no centro da retina (mácula), devido ao aumento da permeabilidade vascular, causa edema macular, que pode levar à baixa acuidade visual e à distorção.

Disfunção dos Pericitos

Apoptose celular causa fragilidade capilar e formação de microaneurismas.

Fonte: Arquivo interno – Bayer.

Estresse oxidativo e inflamação crônica

A hiperglicemia leva à formação excessiva de espécies reativas de oxigênio (ERO) e à ativação de vias inflamatórias como:

  • proteína quinase C (PKC);
  • fator de crescimento endotelial vascular (VEGF);
  • interleucinas e outras citocinas inflamatórias.

Esses mediadores alteram a função endotelial, aumentam a expressão de moléculas de adesão e contribuem para o recrutamento de leucócitos, agravando o dano vascular.

Parabéns! Sua resposta está correta.

Antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos de primeira geração (típicos), benzodiazepínicos e as drogas Z são medicações que, em geral, devem ser evitadas em pacientes com Doença de Alzheimer devido ao risco de piora dos sintomas cognitivos e comportamentais.

Correto!

A Donepezila, inibidor da colinesterase, é comum para Alzheimer leve a moderado, pois aumenta a acetilcolina cerebral (importante para a memória). Sua forma em comprimidos revestidos facilita a deglutição em caso de disfagia. Outras opções têm outras indicações.

Você ainda está ai?

Muito bem!

O tratamento de 1ª linha para apatia é o estímulo não farmacológico, engajar o paciente para realizar atividades cotidianas. O paciente deve ser estimulado de forma contínua pelos seus cuidadores.

Muito bem!

Os inibidores da acetilcolinesterase são indicados para todas as fases da doença, desde as iniciais até as mais avançadas. Os três fármacos disponíveis nessa categoria são donepezila, rivastigmina e galantamina.

Pessoa tem a sensação de que vai desmaiar, mas não chega a perder a consciência. É um sinal de alerta do corpo, indicando que algo está afetando momentaneamente o fluxo de sangue para o cérebro.

Parabéns! Você acertou!

Ops! Você errou desta vez! Confira abaixo todas as justificativas:

O erro de imunização é definido pelo Ministério da Saúde como um evento evitável e não intencional causado pelo uso inadequado de uma vacina ou imunobiológico.

A anafilaxia é uma reação de hipersensibilidade sistêmica grave e potencialmente fatal, que pode ocorrer de forma rápida após a exposição a um alérgeno. Em determinados casos, ela também pode ocorrer após a vacinação.

Em relação à notificação e investigação de ESAVI, deve ser feita a comunicação imediata (em até 24 horas) e o registro no e-SUS Notifica (Módulo ESAVI), seguida de investigação iniciada em até 48 horas (no caso da anafilaxia, a investigação deve ocorrer concomitante com a notificação) e, por fim, uma adequada análise da causalidade, permitindo desencadeamento de ações de vigilância oportunas e tomada de ações preventivas.

Após a recuperação do paciente e no acompanhamento ambulatorial, para confirmação da etiologia, são necessários exames complementares, como a dosagem de imunoglobulina E (IgE) sérica específica e testes para confirmação/elucidação diagnóstica.

A Reação de Estresse Aguda (REA) é uma resposta natural e primitiva do nosso sistema nervoso central diante do estresse provocado por situações como a vacinação. Na prática das salas de vacinação, fatores que podem desencadear essa reação são: o medo de agulhas, a dor associada à aplicação, observar outras pessoas apresentando desconforto ou até imaginar possíveis eventos adversos da vacina.

A triagem adequada antes da vacinação é um dos aspectos mais importantes para garantir a segurança do paciente, permitindo a identificação de contraindicações e fatores de risco para Reações de Estresse à Vacinação (REV) e reações alérgicas. 

Além dos aspectos descritos na anamnese, devem ser observados: 

  • a vacina envolvida;
  • via de administração;
  • dose;
  • tempo para início dos sinais e sintomas;
  • sequência da ocorrência dos sinais e sintomas;
  • se foi realizado tratamento anterior aplicado na mesma situação clínica;
  • histórico familiar e pessoal de reações alérgicas graves e anafilaxia; 
  • comorbidades;outros fatores associados, como: exercício, uso de medicamentos, alimentos ou picadas de insetos (SBP, 2021). 
  • Persistência do edema leva à degeneração irreversível dos fotorreceptores, sobretudo na região foveal.
  • A resposta visual ao tratamento é melhor quando iniciada nos estágios iniciais da doença. Estudos clínicos como o RESTORE e o DRCR.net Protocol I mostraram que pacientes tratados com anti-VEGF nos estágios iniciais do EMD apresentam ganhos médios de acuidade visual significativamente maiores (até +10 letras na tabela ETDRS) em comparação com pacientes com doença crônica ou já com alterações estruturais irreversíveis. Além disso, a integridade da camada elipsóide na OCT – um marcador de função dos fotorreceptores – está mais preservada em estágios precoces, o que favorece a recuperação funcional.
  • Alterações precoces podem ser assintomáticas — o paciente pode não perceber perda visual significativa, o que reforça a importância do rastreio sistemático.

Estudos também indicam que pacientes com EMD crônico, definidos por edema persistente por mais de 6 meses, têm até 50% menos chances de alcançar ganhos funcionais significativos após o início do tratamento com anti-VEGF (DRCR.net Protocol T). Já na análise do estudo VIVID/VISTA, a demora no início do tratamento levou a menor taxa de recuperação funcional sustentada, mesmo com melhora anatômica.

Ferramentas fundamentais para diagnóstico precoce:

  • Exame de fundo de olho com pupila dilatada
  • Tomografia de Coerência Óptica (OCT)
  • Retinografia com ou sem angiofluoresceinografia, em casos selecionados

A notificação desses casos deve ser registrada no sistema e-SUS Notifica, no módulo específico para ESAVI, acessível pelo link: https://notifica.saude.gov.br/

Já os surtos ou conglomerados devem ser reportados no Sistema de Informações de Agravo de Notificação (Sinanmódulo surto), sendo que os casos envolvidos devem ser notificados individualmente no e-SUS Notifica. 

Essa rapidez e precisão na notificação ajudam a garantir uma resposta ágil e eficaz, protegendo tanto os indivíduos quanto a comunidade. 

Ops! Dessa vez, você errou.

Tente novamente. 

Parabéns! Você acertou!

❌ (Falso) É fato que a vacina de Febre Amarela faz parte do calendário de vacinação do Brasil, mas era contraindicada naquele momento para Igor, devido ao histórico de alergia grave ao ovo. Em outro momento, com suporte, sua aplicação poderia ser avaliada, devido ao risco epidemiológico.  

✅ (Verdadeiro) Igor recebeu a vacina Febre Amarela em vez de HPV, o que caracteriza o erro de “administração de vacina incorreta”. Além disso, a vacina de Febre Amarela era contraindicada naquele momento, em razão do histórico de alergia grave ao ovo, mas em outro momento e com suporte, poderia ser avaliada a sua aplicação, devido ao risco epidemiológico.  

❌ (Falso) Este sinal poderia ocorrer para qualquer vacina e independente do erro de imunização. Precisa ser avaliado em conjunto com outros sinais e sintomas para realizar o diagnóstico diferencial. Ademais, nem todo erro de imunização levará a um ESAVI (Brasil, 2021).

✅ (Verdadeiro) Igor, que tem histórico de alergia grave ao ovo, apresentou anafilaxia após receber a vacina Febre Amarela (que possui derivados do ovo). Isso suporta a hipótese de que o ESAVI (anafilaxia) pode estar relacionado com esse erro de imunização.

Parabéns! Você acertou!

  • Anafilaxia frequentemente se manifesta nos primeiros 5 a 30 minutos da vacinação e raramente mais tardiamente (Bernd et al., 2012).
  • A urticária isolada não caracteriza anafilaxia, pois pode ocorrer em reações de hipersensibilidade mais leves. O diagnóstico de anafilaxia para o Critério 1 da WAO (Tabela 1) requer o envolvimento de pelo menos um sistema além do cutâneo (respiratório, cardiovascular ou gastrointestinal). No caso de Igor, além da urticária, ele apresentou hipotensão, sibilos e estridor, preenchendo os critérios diagnósticos (acometimento do sistema respiratório e cardiovascular) para anafilaxia. Ainda, se houver alérgeno conhecido, como no caso de Igor, o acometimento de algum dos sistemas respiratório ou cardiovascular já é critério diagnóstico para anafilaxia, não sendo necessário o acometimento cutâneo (WAO, 2020).
  • Tontura, taquicardia, hipotensão e hipoperfusão são sinais e sintomas que podem estar presentes em 30-35% dos pacientes com anafilaxia. A tontura, quando associada à hipotensão, representa o acometimento do sistema cardiovascular. Em caso de exposição aos alérgeno conhecido, para o diagnóstico de anafilaxia basta o acometimento de um dos seguintes sintomas: hipotensão, broncoespasmo ou envolvimento laríngeo; ele apresentou hipotensão (e os outros dois sinais) e é sabidamente alérgico ao ovo com exposição a uma vacina com traços de ovo (critério 2 da Tabela 1) (WAO, 2020).

Ops! Dessa vez, você errou.

Tontura, taquicardia e hipotensão são sinais e sintomas que podem estar presentes em 30-35% dos pacientes com anafilaxia. A tontura, quando associada à hipotensão, representa o acometimento do sistema cardiovascular. Em caso de exposição aos alérgeno conhecido, para o diagnóstico de anafilaxia basta o acometimento de um dos seguintes sintomas: hipotensão, broncoespasmo ou envolvimento laríngeo; ele apresentou hipotensão (e os outros dois sinais) e é sabidamente alérgico ao ovo com exposição a uma vacina com traços de ovo (critério 2 da Tabela 1) (WAO, 2020).

Ops! Dessa vez, você errou.

Na REA, os parâmetros fisiológicos mantêm-se normais: saturação de O₂ normal e sem cianose, sem chiado expiratório ou estridor inspiratório, ausência de urticária, vermelhidão, prurido ou edema. Sem inchaço na língua, garganta, úvula ou laringe. Frequência cardíaca normal ou taquicardia; pressão arterial normal ou com hipertensão.

Amplie seus conhecimentos sobre os temas estudados clicando nos links:

Erro de imunização:

BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Técnica n.º 29/2024 — CGFAM/DPNI/SVSA/MS: Erros de imunização que podem aumentar o risco para ocorrência de ESAVI. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2024b. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/notas-tecnicas/2024/nota-tecnica-no-29-2024-cgfam-dpni-svsa-ms.pdf/@@download/file. Acesso em:  21 ago. 2025.

Anafilaxia:

Precauções ou contraindicações para cada vacina:

BRASIL. Ministério da Saúde. Instrução Normativa do Calendário Nacional de Vacinação 2024. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2024c. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/publicacoes/instrucao-normativa-calendario-nacional-de-vacinacao-2024.pdf.  Acesso em:  21 ago. 2025.

ESAVI:

O Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente uma capacitação virtual em vigilância de ESAVI, como módulos de notificação, investigação, análise de causalidade e comunicação relacionada à segurança das vacinas. Para se capacitar, acesso o curso pelo link: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/47006b.

Fatores associados à reação vasovagal:

  • hipovolemia (devido a vômito, diarreia ou hemorragia);
  • vasodilatação periférica (por calor, febre ou uso de álcool);
  • ansiedade e estresse;
  • ocorrência de reações ou síncopes vasovagais prévias;
  • transtornos ansiosos;
  • fobia de sangue; 
  • transtorno do espectro autista.

Figura 2: Sinal de Chvostek

Espasmo facial ao tocar o nervo 

Foto: Renato Luiz Marchetti. Acervo pessoal.

Figura 1: Sinal de Trousseau

Espasmo do carpo com esfigmomanômetro 

Foto: Renato Luiz Marchetti. Acervo pessoal.

Ops! Dessa vez, você errou.

Tente novamente. 

Ops! Dessa vez, você errou.

Tente novamente. 

Parabéns! Você acertou!

  • Na REA, os sintomas iniciam até 5 minutos antes, durante ou após a vacinação. Porém, somente o tempo não é suficiente para determinar o diagnóstico, visto que outros ESAVI podem ocorrer nos primeiros minutos após a vacinação, como a anafilaxia.
  • Na REA, há sintomas emocionais, como ansiedade, medo ou sensação de desconforto.
  • Na REA, os parâmetros fisiológicos mantêm-se normais: saturação de O₂ normal e sem cianose, sem chiado expiratório ou estridor inspiratório, ausência de urticária, vermelhidão, prurido ou edema. Sem inchaço na língua, garganta, úvula ou laringe. Frequência cardíaca normal ou taquicardia; pressão arterial normal ou com hipertensão.

Transtornos factícios  são condições em que a pessoa, de forma intencional e consciente, finge ou induz sintomas físicos ou psicológicos, sem objetivo aparente de ganhos externos, como dinheiro, benefícios sociais ou evitar responsabilidades legais (Gonçalves et al., 2021). 

O principal objetivo do comportamento é assumir o papel de “paciente” e receber atenção ou cuidado médico. Um exemplo conhecido é a Síndrome de Munchausen, em que o indivíduo pode mentir, exagerar ou até causar deliberadamente doenças ou lesões em si mesmo para receber tratamento. 

Esses transtornos diferem da simulação, pois na simulação há uma motivação clara, como ganhos financeiros ou evitar punições. Nos transtornos factícios, a motivação é psicológica e muitas vezes inconsciente.

Diante de um quadro de anafilaxia, deve-se seguir estes passos de forma rápida e simultânea. 

Figura 3: Fluxograma para o manejo da anafilaxia 

Fonte: Elaborado pelo conteudista.

Importante ressaltar que esse processo deve ser realizado ou adaptado conforme a estrutura do local onde está ocorrendo o atendimento. 

Apesar de o diagnóstico da anafilaxia ser clínico, e não necessitar de exames laboratoriais ou de imagem, eventualmente pode-se realizar uma dosagem de triptase plasmática para auxiliar na confirmação do diagnóstico.

Entretanto, esse mediador é rapidamente metabolizado e, se não colhido dentro dos primeiros 60-90 minutos, provavelmente estará negativo após. Contudo, esse exame é complementar ao diagnóstico, não sendo obrigatório ou essencial para o diagnóstico de anafilaxia. 

Protocolo ABCDE

Vias Aéreas: verificação se há obstrução de vias aéreas (edema de glote, angioedema), mantenha vias áreasareas pérvias. A correção de situações de risco pode ser feita por meio da hiperextensão da cabeça e elevação do queixo (Figura 1), uso de cânula orofaríngea, aspiração e retirada de próteses, se necessário.

Boa respiração: avaliação do padrão ventilatório (verifique o esforço respiratório), frequência respiratória e saturação de oxigênio. Considere a administração de O₂.
Circulação: avaliação dos pulsos periféricos ou centrais quanto à frequência, ritmo, amplitude e simetria, bem como o tempo de enchimento capilar.
Disfunção neurológica: avaliação da responsividade e o nível de consciência.  
Exposição: remoção de roupas e acessórios o suficiente para permitir exame físico completo. Verifique a pele quanto à coloração, temperatura e lesões, como urticária, além de estimar o peso corporal.

Medidas de suporte de vida são comuns aos diversos diagnósticos diferenciais relacionados ao contexto da vacinação e devem ser iniciadas imediatamente

São elas:

  • Pedir ajuda e acionar emergência.
  • Avaliar o paciente seguindo a abordagem sistemática de pacientes críticos em emergência – ABCDE.
  • Realizar as intervenções conforme cada item identificado como alterado e conforme a disponibilidade de recursos do local de atendimento. 

Manejo inicial na anafilaxia

1

Avaliar o paciente ABCDE
Avaliar vias Aéreas / Boa respiração / Circulação / Disfunção neurológica / Exposição. Importante estimar o peso do paciente, que é uma informação necessária para a administração da adrenalina.

Atenção!

Os passos “pedir ajuda”, “injetar adrenalina” e “posicionar” devem ser feitos simultaneamente e rapidamente.

2

Pedir ajuda
Time de ressuscitação (hospital) ou serviço médico de emergência (192), se disponível.

3

Injetar adrenalina/epinefrina

  • Injetar por via intramuscular, na região ântero-lateral média da coxa, 0,01mg/Kg de adrenalina 1:1000 (1mg/mL), solução, máximo de 0,5 mg (adulto) ou 0,3 mg (criança).
  • Registrar hora da dose e repetir a cada 5-15 minutos se necessário.

A maioria dos pacientes responde a 1 ou 2 doses.

4

Posicionar

  • Colocar paciente em decúbito dorsal ou em posição de conforto se houver dificuldade respiratória ou vômito; 
  • Elevar as extremidades inferiores, se hipotensão;
  • Pode ocorrer óbito em segundos, se o paciente levantar ou sentar rapidamente.

5

Suplementar oxigênio
Quando indicado, forneça oxigênio suplementar de alto fluxo (6 a 8 L/minuto) por meio de máscara facial ou laríngea.

6

Acesso venoso
Se falha na resposta à adrenalina, administrar 1 a 2 litros de solução intravenosa rapidamente, nos primeiros minutos de tratamento em adultos ou adolescentes; em crianças,  5 a 10 ml/kg IV nos primeiros 5 minutos, seguida de 30 ml/kg na primeira hora.

Em adição:

7

Ressuscitação cardiopulmonar
Se indicado, ressuscitação cardiopulmonar em qualquer período com compressão torácica contínua.

8

Monitorar
Em intervalos regulares e frequentes, monitorar o paciente: PA / FR / Oxigênio.
Se possível, monitoração contínua. 

8 - Monitorar (* em adição)

Em intervalos regulares e frequentes, monitorar o paciente:

  • PA
  • FR
  • Oxigênio 

Se possível, monitoração contínua. 

7 - Ressuscitação cardiopulmonar (se indicado) (* em adição)

Se indicado, ressuscitação cardiopulmonar em qualquer período com compressão torácica contínua.

6 - Acesso venoso

Estabeleça o acesso intravenoso usando agulhas ou cateteres com cânula de calibre largo (calibre 14 – 16). Considere dar 1 – 2 litros de solução salina a 0,9% (isotônica) rapidamente, por exemplo, 5-10 mL/kg nos primeiros 5-10 minutos para adulto; 10mL/kg para uma criança). 

5 - Suplementar oxigênio

  • Quando indicado, forneça oxigênio suplementar de alto fluxo (6 a 8 L/minuto) por meio de máscara facial ou laríngea.

4 - Posicionar

  • Colocar paciente em decúbito dorsal ou em posição de conforto se houver dificuldade respiratória ou vômito; Elevar as extremidades inferiores;


Pode ocorrer óbito em segundos se o paciente levantar ou sentar rapidamente.

Atenção! 

Os passos “pedir ajuda”, “injetar adrenalina” e “posicionar” devem ser feitos simultaneamente e rapidamente.

3 - Injetar adrenalina (epinefrina)

  • Injetar adrenalina/epinefrina por via intramuscular, na região ântero-lateral média da coxa, 0,01mg/Kg de adrenalina 1:1000 (1mg/mL), solução, máximo de 0,5 mg (adulto) ou 0,3 mg (criança).
  • Registrar hora da dose e repetir a cada 5-15 minutos se necessário.

A maioria dos pacientes responde a 1 ou 2 doses.
Atenção! 
Os passos “pedir ajuda”, “injetar adrenalina” e “posicionar” devem ser feitos simultaneamente e rapidamente.

2 - Pedir ajuda

Time de ressuscitação (hospital) ou serviço médico de emergência (192), se disponível.

Atenção! 

Os passos “pedir ajuda”, “injetar adrenalina” e “posicionar” devem ser feitos simultaneamente e rapidamente.

Atendimento Individualizado

O cuidado multidisciplinar de pessoas com câncer oferece uma perspectiva única, que vai além do físico, abrangendo saúde mental e fatores socioambientais. 

É crucial reconhecer a necessidade de uma preparação técnica, científica e emocional para atender a individualidade de cada paciente, considerando suas características e trajetória de vida, bem como suas conexões sociais e familiares.

Atuação da Equipe multidisciplinar

A equipe de atendimento pode ser composta por diversos profissionais da saúde, tais como: fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, assistentes sociais e psicólogos.

Conceito

O termo “multidisciplinar” refere-se a um conjunto de disciplinas interconectadas que estabelecem trocas. Cada profissional aplica seu conhecimento, baseado em teorias, para compreender um tema ou área de diversas perspectivas. Isso permite uma percepção abrangente de uma pessoa, considerando seu meio social e suas necessidades, a partir de diferentes saberes. Assim, há uma relação de troca e reciprocidade, em que cada área se complementa e integra, contribuindo para uma compreensão ampla do ser humano. 

• tomografia computadorizada.

• exame de PSA (com a finalidade de medir o PSA no sangue);
• toque retal (com a  finalidade de avaliar o tamanho, o volume, a textura e a forma da próstata). 

• exame de dermatoscopia;
• biópsia da lesão suspeita.

• exames de sangue oculto nas fezes guaiaco (g-FOBT);
testes imunoquímicos fecais (FIT);
colonoscopia e/ou retossigmoidoscopia.

• exame citopatológico (Papanicolaou) (mais utilizado);
teste molecular de DNA-HPV, (que é mais sensível ao reconhecimento do vírus HPV e pode detectar mais cedo as alterações causadas pelo vírus).  

• biópsia da lesão.  

Situação-problema:

Maria, 58 anos, relata sangramento nas fezes e perda de peso recente. Nunca realizou colonoscopia. Durante consulta na APS, é identificada anemia. Analise as questões a seguir e reflita sobre cada uma delas.

A partir dos seus estudos, responda às questões. Utilize a ferramenta Anotações do AVA.

  1. Quais exames devem ser priorizados para investigação?
  2. Como abordar a paciente quanto à importância da colonoscopia?
  3. Como garantir o seguimento após o diagnóstico?

Agora avance, clicando na seta, e confira as respostas aos questionamentos. 

O rastreamento precoce, a orientação assertiva ao paciente e a abordagem multidisciplinar podem mudar cenários. Você, profissional de saúde, é protagonista na prevenção, na detecção e no manejo eficaz dessa doença.

Veja a seguir as respostas aos questionamentos. Você respondeu corretamente?

Solicitar teste de sangue oculto nas fezes ou FIT ou encaminhar para colonoscopia.

Explicar que a colonoscopia é fundamental para detectar e tratar lesões precoces. 

Agendar retorno e realizar busca ativa para continuidade do cuidado.

Saiba mais!

Clique aqui e conheça a Campanha Julho Verde, que reforça a importância do diagnóstico precoce do câncer de cabeça e pescoço.

3. Anticorpos conjugados com drogas (ADCs):
São “mísseis guiados”: combinam anticorpo com quimioterápico ou material radioativo.

Vantagem: precisão no alvo tumoral, menos danos aos tecidos saudáveis.

  • Já utilizados em câncer de
    mama, ovário, pulmão, colo do útero, bexiga
    e doenças hematológicas.

Efeitos colaterais (podem variar):

  • mielotoxicidade
    (anemia, leucopenia, trombocitopenia);
  • problemas gastrointestinais, fadiga, tosse, febre, cefaleia;
  • outros: neuropatia, hipocalemia, pneumonia, irritações cutâneas.

2. Anticorpos monoclonais:

  • Imunoglobulinas G (IgG)
    desenhadas para se ligar a alvos específicos.
  • Mecanismos:
    • bloqueiam cascatas intracelulares;
    • fazem marcagem da célula para ataque imunológico;
    • alteram transporte de substâncias essenciais, como cálcio.

Possíveis efeitos colaterais:

  • reações alérgicas, sintomas gripais, náusea, diarreia, erupções, hipotensão;
  • mais graves (raros): infusões severas, problemas cardíacos, doenças pulmonares, feridas e risco de hemorragia.
  1. Inibidores de vias essenciais:
    São inibidores de vias de sinalização intracelular envolvidas na capacidade de proliferação e sobrevivência celular.

Clique na seta ou deslize para conhecer.

É uma das formas mais utilizadas para avaliar o estágio da doença, controlar seu avanço ou até mesmo eliminar totalmente o tumor.

• tomografia computadorizada.

  • exame de PSA (com a finalidade de medir o PSA no sangue);
  • toque retal (com a  finalidade de avaliar o tamanho, o volume, a textura e a forma da próstata). 
  • exame de dermatoscopia;
  • biópsia da lesão suspeita.
  • exames de sangue oculto nas fezes guaiaco (g-FOBT);
  • testes imunoquímicos fecais (FIT);
  • colonoscopia e/ou retossigmoidoscopia.
  • exame citopatológico (Papanicolaou) (mais utilizado);
  • teste molecular de DNA-HPV, (que é mais sensível ao reconhecimento do vírus HPV e pode detectar mais cedo as alterações causadas pelo vírus).  

• biópsia da lesão.  

Fique atento!!

O uso dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF) – conhecidos como cigarros eletrônicos, vapes, pods ou “pendrives” – tem se popularizado, especialmente entre adolescentes e jovens, por conta das variadas formas, cores e sabores que oferecem. Embora muitas vezes sejam divulgados como uma opção mais segura em comparação ao cigarro tradicional, estudos recentes mostram que esses dispositivos também apresentam riscos importantes à saúde. Um exemplo preocupante é a EVALI, que surge de uma sigla em inglês definida como uma lesão pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico e vapes. 

Relacionados à idade:

  • bebês (incapazes de descrever sintomas);
  • adolescentes e adultos jovens (maior risco de comportamentos de risco);
  • trabalho de parto e parto: risco por medicações (antibióticos para prevenir infecção neonatal);
  • idosos (maior risco de morte em anafilaxia por medicamento e venenos)

Vacinas de RNAm covid-19

Contém componentes vacinais, como PEG – Polietilenoglicol (PEG2000). A alergia ao PEG é muito rara, apesar de ser uma nanopartícula presente em produtos de limpeza, cosméticos e alimentos.  Recomenda-se observação de 15 minutos após esta imunização  e 30 minutos para os indivíduos que tenham histórico de reações alérgicas imediatas a outras vacinas, medicações injetáveis ou história de anafilaxia por qualquer etiologia (ASBAI, 2021).

Vacina Dengue Tetravalente (atenuada)

Tem alta incidência de anafilaxia, e todo paciente deve ser observado por 30 minutos após a vacinação. 

Para mais orientações sobre identificação, investigação e manejo da anafilaxia e outras reações de hipersensibilidade supostamente atribuíveis à vacinação ou imunização pela vacina Dengue Tetravalente (atenuada), leia a Nota Técnica nº 7/2024-CGFAM/DPNI/SVSA/MS) (BRASIL, 2024a) (https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/notas-tecnicas/2024/nota-tecnica-no-7-2024-cgfam-dpni-svsa-ms/view)

Vacina Influenza X OVO

A vacina Influenza pode ser administrada em pessoas com qualquer grau de alergia à proteína do ovo (ovoalbumina). Indivíduos que apresentam apenas urticária após ingestão de ovo podem receber a vacina sem cuidados especiais. Já aqueles com histórico de reações graves, como anafilaxia, angioedema, desconforto respiratório ou vômitos repetidos, devem ser vacinados em ambiente com suporte para emergências e, preferencialmente, sob supervisão médica (Brasil, 2024d).

Vacina SCR (Tríplice Viral) X LEITE e OVO

A vacina Tríplice Viral do Laboratório Serum Institute of India é contraindicada para pessoas comprovadamente portadoras de alergia à proteína do leite de vaca (APLV).  Mesmo quando grave, a alergia a ovo não contraindica o uso da vacina Tríplice Viral. Por precaução, crianças com história de anafilaxia grave ao ovo devem ser vacinadas em ambiente com condições adequadas de atendimento de urgências/emergências ou nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e ficar em observação por 30 minutos (Brasil, 2024c).

Vacina Febre Amarela X OVO

A vacina Febre Amarela é contraindicada em indivíduos com história de reação anafilática relacionada às substâncias presentes na vacina Febre Amarela (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras) (Brasil, 2024c).

Monitorar (* em adição)

Em intervalos regulares e frequentes, monitorar o paciente:

  • PA
  • FR
  • Oxigênio 

Se possível, monitoração contínua. 

Ressuscitação cardiopulmonar (se indicado) (* em adição)

Se indicado, ressuscitação cardiopulmonar em qualquer período com compressão torácica contínua.

Acesso venoso

Estabeleça o acesso intravenoso usando agulhas ou cateteres com cânula de calibre largo (calibre 14 – 16). Considere dar 1 – 2 litros de solução salina a 0,9% (isotônica) rapidamente, por exemplo, 5-10 mL/kg nos primeiros 5-10 minutos para adulto; 10mL/kg para uma criança). 

Suplementar oxigênio

  • Quando indicado, forneça oxigênio suplementar de alto fluxo (6 a 8 L/minuto) por meio de máscara facial ou laríngea.

Posicionar

  • Colocar paciente em decúbito dorsal ou em posição de conforto se houver dificuldade respiratória ou vômito; 

    Elevar as extremidades inferiores;

    Pode ocorrer óbito em segundos se o paciente levantar ou sentar rapidamente.

    Atenção! 

    Os passos “pedir ajuda”, “injetar adrenalina” e “posicionar” devem ser feitos simultaneamente e rapidamente.

Injetar adrenalina (epinefrina)

  • Injetar adrenalina/epinefrina por via intramuscular, na região ântero-lateral média da coxa, 0,01mg/Kg de adrenalina 1:1000 (1mg/mL), solução, máximo de 0,5 mg (adulto) ou 0,3 mg (criança).
  • Registrar hora da dose e repetir a cada 5-15 minutos se necessário.

A maioria dos pacientes responde a 1 ou 2 doses.
Atenção! 
Os passos “pedir ajuda”, “injetar adrenalina” e “posicionar” devem ser feitos simultaneamente e rapidamente.

Pedir ajuda

Time de ressuscitação (hospital) ou serviço médico de emergência (192), se disponível.

Atenção! 

Os passos “pedir ajuda”, “injetar adrenalina” e “posicionar” devem ser feitos simultaneamente e rapidamente.

1- Avaliar ABCDE

Avaliar o paciente: 

  1. Vias Aéreas
  2. Boa respiração
  3. Circulação
  4. Disfunção neurológica
  5. Exposição

* Estimar o peso do paciente, que é uma informação necessária para a administração da adrenalina.

Doenças concomitantes:

  • asma e outras doenças respiratórias;
  • doenças cardiovasculares;
  • doenças psiquiátricas (ex.: depressão);
  • rinite alérgica e eczema;
  • mastocitose/distúrbios de mastócitos clonais.

Medicações, álcool e outras substâncias: 

  • beta-bloqueadores, inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), anti-inflamatórios não esteroides (AINEs);
  • sedativos;
  • hipnóticos;
  • álcool;
  • antidepressivos;
  • drogas recreativas.

Histórico de alergias: 

  • reações de hipersensibilidade à mesma vacina ou a outros imunizantes;
  • alergias conhecidas a componentes específicos das vacinas, como ovoalbumina, adjuvantes (ex.: alumínio), conservantes e látex.

Embora existam poucos estudos sobre o impacto da Degeneração Macular relacionada à Idade na qualidade de vida dos cuidadores de pacientes acometidos, uma pesquisa nos EUA com 96 cuidadores revelou que cerca de um terço apresentava sintomas sugestivos de depressão clínica  (Bambara et al., 2009). Estratégias ineficazes de resolução de problemas estavam associadas a maior depressão e menor satisfação com a vida, enquanto uma orientação positiva para resolução de problemas mostrava relação com melhores desfechos emocionais. Assim, a DMRI úmida afeta não apenas os pacientes, mas também seus cuidadores, que podem sofrer com sobrecarga emocional e risco aumentado de depressão.

Confira o período de sazonalidade do VSR no Brasil

Bebês e crianças com bronquiolite leve (pontuação de gravidade respiratória [RSS] < 5) geralmente podem ser tratados em ambiente ambulatorial, a menos que haja preocupações sobre a capacidade dos cuidadores de cuidar deles em casa.

Cuidados de suporte e orientação para avaliar a piora do quadro são os pilares do tratamento da bronquiolite leve. Os cuidados de suporte incluem manutenção de hidratação adequada, alívio da congestão nasal e monitoramento da progressão da doença. 

Nesses casos, deve-se utilizar algum medicamento? 

Geralmente não é necessária nenhuma intervenção farmacológica específica, pois os pacientes levemente afetados geralmente se recuperam bem apenas com cuidados de suporte. Os antibióticos são indicados somente se houver evidência de uma infecção bacteriana coexistente.

Essa técnica baseia-se na identificação de fragmentos antigênicos do VSR por imunofluorescência direta ou indireta (IFD/ IFI) ou por testes de detecção antigênica rápida (ensaios de imunoabsorção enzimática – EIA) e os ensaios imunocromatográficos. Os ensaios de imunofluorescência não são muito utilizados devido a sua baixa sensibilidade. Eles oferecem resultados em até 10 minutos e são fáceis de realizar, sendo eficazes na prática pediátrica. No entanto, sua sensibilidade é menor em adultos.

Os testes multiplex (detectam múltiplos vírus) estão agora amplamente disponíveis na maioria dos hospitais, particularmente para diagnóstico rápido, mas não são usados tão comumente em ambientes de atendimento ambulatorial.

O RT-PCR, com sensibilidade entre 85% e 100%, é considerado o padrão ouro, por proporcionar resultados rápidos e precisos, superiores à cultura e aos testes rápidos, tanto em amostras pediátricas quanto adultas. Para adultos e crianças maiores, o uso do RT-PCR é especialmente recomendado.

As complicações possíveis incluem pneumonia, bronquite, exacerbação de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) ou asma, insuficiência respiratória e óbito.

É indispensável enfatizarmos que o quadro clínico de bronquiolite pode ser causado por vírus diferentes do VSR.  

O papel de todos os profissionais de saúde que fazem parte da APS é fundamental! É indispensável que eles conheçam sobre a epidemiologia e o impacto da doença nesse nível de assistência.

A prematuridade é um dos principais fatores de risco para a hospitalização causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Entre os bebês que nascem com menos de 32 semanas de gestação, a taxa de internação hospitalar chega a 13,4% (IC95%: 11,8% a 13,8%), sendo que essa porcentagem diminui à medida que a idade gestacional ao nascimento aumenta.

A ocorrência de doença grave também tem sido observada em idosos frágeis, principalmente aqueles que vivem em uma unidade de cuidados de longo prazo.

O tabagismo também está relacionado com a progressão da doença para quadros mais graves.

Para avaliar a necessidade de vacinação, é importante avaliar o risco de desenvolver a doença:

  • todos os indivíduos com ≥ 75 anos de idade. A incidência de hospitalização associada ao VSR entre adultos aumenta com a idade, com as taxas mais altas em pessoas com 75 anos ou mais;
  • pessoas de 60 a 74 anos de idade que vivem em situações de moradia coletiva (por exemplo, residências assistidas ou instalações de enfermagem especializada);
  • pessoas com comorbidades selecionadas; 
  • pessoas com imunocomprometimento moderado à grave.

leia na íntegra a bula de ambas as vacinas, Arexvy® e a Abrysvo®, no bulário online da ANVISA clicando aqui

A hospitalização é geralmente indicada para bebês e crianças pequenas com qualquer um dos seguintes sintomas:

  • aparência tóxica ou letargia;
  • dificuldade respiratória moderada à grave (pontuação de gravidade respiratória ≥ 5);
  • apneia;
  • hipoxemia que requer oxigenoterapia (SpO₂ < 90% a < 92%). 
  • má alimentação e/ou desidratação;
  • cuidadores que não podem cuidar do bebê em casa;
  • dificuldade de acesso ao serviço de saúde se houver piora clínica;
  • prematuridade, especialmente < 32 semanas. Embora a idade < 12 semanas seja um fator de risco para doença grave ou complicada, a idade jovem por si só não é uma indicação para hospitalização.

Para crianças no segundo ano de vida, o Palivizumabe pode ser considerado em casos de cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica persistente ou em situações de doença pulmonar crônica da prematuridade com necessidade contínua de oxigênio ou uso de corticoides nos últimos seis meses.

Mantenha as vacinas da família atualizadas, especialmente a dose da gripe para crianças de 6 meses a 5 anos. O aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e complementar até os 2 anos fortalece o sistema imunológico, ajudando na proteção contra infecções.

A casa deve estar sempre limpa e bem arejada, especialmente os quartos infantis. Lavar o nariz com soro fisiológico ajuda em casos de coriza ou obstrução. Evite o compartilhamento de objetos pessoais e não permita o fumo dentro de casa, pois a fumaça irrita as vias respiratórias.

Por fim, queixas leves devem ser avaliadas nos centros de saúde, evitando a exposição desnecessária das crianças a ambientes hospitalares, onde há maior risco de contágio por doenças graves.

Psicologia

Sua atuação envolve  atendimentos individuais, rodas de conversa e atividades de grupo, proporcionando espaços de escuta, acolhimento e ressignificação, visto que o câncer traz impactos psicológicos importantes, incluindo medo da recidiva, alterações na autoimagem, isolamento social e transtornos como depressão e ansiedade.

Além disso, oferece capacitação sobre saúde mental para as equipes e ações de educação em saúde junto à comunidade.

Nutrição

A atuação da equipe de nutrição deve ser focada na adequação da dieta, na prevenção da desnutrição, na suplementação, quando necessária, e na reeducação alimentar, visto que pacientes oncológicos apresentam alterações no apetite, perda de peso, náuseas, vômitos e alterações no paladar.

Na APS, ações coletivas como grupos educativos, oficinas culinárias e hortas comunitárias podem ser estratégias eficazes.

Fonoaudiologia

Atua especialmente naqueles com câncer de cabeça e pescoço (que frequentemente apresentam alterações na fala, na deglutição e na respiração), e outros tipos de câncer e seus tratamentos (como tumores do sistema nervoso central ou efeitos colaterais de quimioterapia e radioterapia). O trabalho desses profissionais envolve o treinamento das funções orais, a reabilitação vocal e a orientação alimentar.

Sua atuação evita complicações como:

  • aspiração pulmonar;
  • disfagia severa;
  • desnutrição;
  • prejuízos na comunicação.

Na APS, a integração com as equipes da ESF possibilita o rastreio precoce dessas alterações e o encaminhamento adequado para atendimento especializado.

Sinais de Alerta Gerais (para todos os profissionais):

  •       perda de peso inexplicada;
  •       dores persistentes ou desconfortos;
  •       caroços ou inchaços em mamas, pescoço ou outras regiões;
  •       mudanças na pele (feridas que não cicatrizam);
  •       sangramentos ou secreções anormais;
  •       alterações intestinais ou urinárias sem explicação;
  •       tosse persistente, rouquidão ou falta de ar.

Esses sinais podem indicar diversas condições, mas requerem avaliação médica imediata.

  • Câncer de Colo do Útero.
  • Câncer de Mama.
  • Câncer Colorretal.

Fisioterapia
Atua na prevenção e no tratamento de disfunções musculoesqueléticas, respiratórias e neurológicas decorrentes do câncer e seu tratamento. 
As abordagens incluem:

  • cinesioterapia (exercícios terapêuticos);
  • terapia manual;
  • drenagem linfática;
  • treino funcional;
  • orientação postural. 

Na APS, podem ser desenvolvidos grupos de exercícios terapêuticos e oficinas de movimento voltadas para pacientes oncológicos.

A carcinogênese, que envolve o início, promoção, progressão e inibição tumoral, é causada pela exposição contínua a agentes cancerígenos. Sua ocorrência depende da frequência e duração da exposição, da interação entre os agentes e das características individuais que influenciam o dano celular.

Estágios da carcinogênese

Esse processo é composto por três estágios:

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Você já sabe, mas é importante lembrar…

Durante o outono e o inverno, aumentam os casos de infecções respiratórias causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que provoca surtos sazonais, com variações regionais no Brasil devido à sua extensão territorial.

Caso esses exames não fossem solicitados, qual seria o prejuízo no diagnóstico e tratamento do paciente?

A não solicitação desses exames comprometeria a confirmação diagnóstica, dificultaria a identificação da causa dos sintomas e deixaria de avaliar a gravidade da infecção, a função respiratória, o controle do diabetes e possíveis coinfecções. Isso poderia levar a atraso no início do tratamento adequado, maior risco de complicações, piora clínica e necessidade de internação não planejada. Além disso, aumentaria as chances de transmissão da infecção.

Hemograma:

Exames dentro dos valores normais:

  • Leucócitos (referência): 4.000 – 10.000 células/mm³
  • Ureia (referência): 10 – 50 mg/dL
  • Creatinina (referência): 0,6 – 1,3 mg/dL

Valores normais de referência para: 

  • Linfócitos: 1.000 – 4.000 células/mm³
  • Plaquetas: 150.000 – 450.000/mm³
  • PCR: Menor que 5 mg/L
  • Glicemia capilar: 70 – 99 mg/dL (jejum)
  • PaO₂ (gasometria): 80 – 100 mmHg
  • pH (gasometria): 7,35 – 7,45
  • PaCO₂ (gasometria): 35 – 45 mmHg

No POCUS pulmonar normal, é comum observar-se a presença de linhas A bem definidas, linha pleural regular e com deslizamento preservado, além da ausência de linhas B, consolidações e derrame pleural, indicando pulmões bem aerados e sem sinais de inflamação ou acometimento.

Resultados:

Realizados testes rápidos de antígeno para SARS-CoV-2, Influenza A e Influenza B. Resultado positivo para COVID-19 (SARS-CoV-2), confirmando infecção ativa. 

Resultados negativos para Influenza A e B, descartando coinfecção por esses vírus no momento.

Resultados:

Foi realizado no paciente apenas o ultrassom POCUS, uma vez que a radiografia de tórax não estava disponível na Unidade Básica de Saúde.

Ausência de linhas A e irregularidade da linha pleural, o que sugere consolidação/infiltrado intersticial.

Resultados:

Hemograma:

  • Leucócitos: 7.200 células/mm³ 
  • Linfócitos: 900 células/mm³ 
  • Plaquetas: 140.000/mm³ 

Proteína C Reativa (PCR):

  • 35 mg/L 

Glicemia capilar:

  • 210 mg/dL 

Gasometria arterial:

  • PaO₂: 60 mmHg 
  • pH: 7,48 
  • PaCO₂: 32 mmHg 

Função renal:

  • Ureia: 40 mg/dL 
  • Creatinina: 1,1 mg/dL 

Você acertou! 

De acordo com WHO 2022, o paciente deve ser classificado como grave se apresentar sinais clínicos de pneumonia (febre, tosse, dispneia) mais um dos seguintes sinais: 

  • frequência respiratória ≥ 30 irpm, 
  • dificuldade respiratória ou 
  • SpO2 < 90% em ar ambiente.
  • M.A.R apresenta uma frequência respiratória de de 28 irpm e SpO₂ de 88% em ar ambiente.

A confirmação do diagnóstico pode ser feita por meio de imagens do tórax (radiografia, tomografia computadorizada, ultrassom). 

  • No caso deste paciente, foi realizado o ultrassom POCUS.
  • Edemas ausentes.
  • Ritmo regular, bulhas normofonéticas.
  • Crepitações teleinspiratórias em base pulmonar direita.
  • Pele normocorada, sem cianose ou icterícia.
  • Flácido, indolor, sem visceromegalias.
  • Paciente se encontra lúcido, orientado e  comunicativo.
  • Temperatura: 37,9°C
  • FC: 98 bpm
  • FR: 28 irpm
  • PA: 132/84 mmHg
  • SpO₂: 88% em ar ambiente

Sinais de atenção obtidos após a anamnese:

  • Idade: 59 anos (faixa de risco aumentado para complicações);
  • Comorbidades: diabetes mellitus tipo 2 e obesidade grau I;
  • Status vacinal: não vacinado contra COVID-19 e influenza;
  • Sintomas respiratórios: febre e tosse seca há 4 dias;
  • Histórico familiar: familiares com quadro gripal, indicando possível transmissão domiciliar;
  • Fatores de risco adicionais: sedentarismo e ex-tabagismo.

Sinais de Atenção no Exame Físico:

  • Temperatura elevada: 37,9°C (estado febril);
  • Taquipneia: FR 28 irpm (acima do normal);
  • Hipoxemia: Saturação de O₂ em 88% em ar ambiente (abaixo de 92% é preocupante);
  • Ausculta pulmonar: Presença de crepitações teleinspiratórias na base pulmonar direita (sugere acometimento pulmonar, como infecção ou processo inflamatório);
  • Frequência cardíaca elevada: FC 98 bpm (limítrofe para taquicardia);
  • Edemas: Ausentes (bom sinal quanto à sobrecarga circulatória).

Esses dados indicam alerta principalmente para possível comprometimento respiratório agudo.

Condição em que há redução na quantidade de oxigênio disponível para os tecidos do corpo.

Sinais de Atenção no Exame Físico:

  • Temperatura elevada: 37,9°C (estado febril);
  • Taquipneia: FR 28 irpm (acima do normal);
  • Hipoxemia: Saturação de O₂ em 88% em ar ambiente (abaixo de 92% é preocupante);
  • Ausculta pulmonar: Presença de crepitações teleinspiratórias na base pulmonar direita (sugere acometimento pulmonar, como infecção ou processo inflamatório);
  • Frequência cardíaca elevada: FC 98 bpm (limítrofe para taquicardia);
  • Edemas: Ausentes (bom sinal quanto à sobrecarga circulatória).

Esses dados indicam alerta principalmente para possível comprometimento respiratório agudo.

  • Edemas ausentes.
  • Ritmo regular, bulhas normofonéticas.
  • Crepitações teleinspiratórias em base pulmonar direita.
  • Pele normocorada, sem cianose ou icterícia.
  • Paciente se encontra lúcido, orientado e  comunicativo.
  • Temperatura: 37,9°C
  • FC: 98 bpm
  • FR: 28 irpm
  • PA: 132/84 mmHg
  • SpO₂: 88% em ar ambiente
  • Flácido, indolor, sem visceromegalias.

Sinais de atenção obtidos após a anamnese:

  • Idade: 59 anos (faixa de risco aumentado para complicações);
  • Comorbidades: diabetes mellitus tipo 2 e obesidade grau I;
  • Status vacinal: não vacinado contra COVID-19 e influenza;
  • Sintomas respiratórios: febre e tosse seca há 4 dias;
  • Histórico familiar: familiares com quadro gripal, indicando possível transmissão domiciliar;
  • Fatores de risco adicionais: sedentarismo e ex-tabagismo.

Embora existam poucos estudos sobre o impacto da Degeneração Macular relacionada à Idade na qualidade de vida dos cuidadores de pacientes acometidos, uma pesquisa nos EUA com 96 cuidadores revelou que cerca de um terço apresentava sintomas sugestivos de depressão clínica  (Bambara et al., 2009). Estratégias ineficazes de resolução de problemas estavam associadas a maior depressão e menor satisfação com a vida, enquanto uma orientação positiva para resolução de problemas mostrava relação com melhores desfechos emocionais. Assim, a DMRI úmida afeta não apenas os pacientes, mas também seus cuidadores, que podem sofrer com sobrecarga emocional e risco aumentado de depressão.

Embora existam poucos estudos sobre o impacto da Degeneração Macular relacionada à Idade na qualidade de vida dos cuidadores de pacientes acometidos, uma pesquisa nos EUA com 96 cuidadores revelou que cerca de um terço apresentava sintomas sugestivos de depressão clínica  (Bambara et al., 2009). Estratégias ineficazes de resolução de problemas estavam associadas a maior depressão e menor satisfação com a vida, enquanto uma orientação positiva para resolução de problemas mostrava relação com melhores desfechos emocionais. Assim, a DMRI úmida afeta não apenas os pacientes, mas também seus cuidadores, que podem sofrer com sobrecarga emocional e risco aumentado de depressão.

Embora existam poucos estudos sobre o impacto da Degeneração Macular relacionada à Idade na qualidade de vida dos cuidadores de pacientes acometidos, uma pesquisa nos EUA com 96 cuidadores revelou que cerca de um terço apresentava sintomas sugestivos de depressão clínica  (Bambara et al., 2009). Estratégias ineficazes de resolução de problemas estavam associadas a maior depressão e menor satisfação com a vida, enquanto uma orientação positiva para resolução de problemas mostrava relação com melhores desfechos emocionais. Assim, a DMRI úmida afeta não apenas os pacientes, mas também seus cuidadores, que podem sofrer com sobrecarga emocional e risco aumentado de depressão.

Para os indivíduos imunocomprometidos, recomenda-se 3 doses, aos 06, 07 e 09 meses, independente do imunizante recebido. 

Crianças a partir de 5 anos que compõem os grupos especiais devem ser vacinadas periodicamente na estratégia especial.

Embora existam poucos estudos sobre o impacto da Degeneração Macular relacionada à Idade na qualidade de vida dos cuidadores de pacientes acometidos, uma pesquisa nos EUA com 96 cuidadores revelou que cerca de um terço apresentava sintomas sugestivos de depressão clínica  (Bambara et al., 2009). Estratégias ineficazes de resolução de problemas estavam associadas a maior depressão e menor satisfação com a vida, enquanto uma orientação positiva para resolução de problemas mostrava relação com melhores desfechos emocionais. Assim, a DMRI úmida afeta não apenas os pacientes, mas também seus cuidadores, que podem sofrer com sobrecarga emocional e risco aumentado de depressão.

A redução na qualidade de vida é proporcional à gravidade da perda visual, variando de 17% nos casos leves a 60% nos mais severos (Brown et al., 2005). O impacto da DMRI pode ser tão grave quanto o de doenças como câncer, doença cardíaca ou AVC.

Faixa etária autorizada: Indicada para a população a partir de 6 meses de idade. 

Indicação: indicadas como reforço. Devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior. 

Tecnologia: RNA mensageiro sintético.

Evidências clínicas:

Em pacientes hospitalizados, podem reduzir o tempo de ventilação mecânica ou evitar sua necessidade, mas os dados ainda são incertos.

Em pacientes não hospitalizados, podem reduzir hospitalização e eventos adversos graves.

Em pacientes com insuficiência respiratória, provavelmente reduzem a carga viral.

O uso é autorizado, mas a decisão depende do médico, que deve explicar as limitações atuais.

Controle da Resposta Inflamatória: Anticorpos monoclonais também podem ser usados para modular a resposta inflamatória (alvos: interleucinas, complemento, glicoproteína de superfície e granulócitos). Tocilizumabe: único anticorpo monoclonal aprovado emergencialmente para controle da inflamação (inclusive no Brasil, pela Anvisa). Consulte a bula desses anticorpos no bulário online da anvisa: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/

Anticorpos com Uso Atual:

Bebtelovimab: pode ser usado em pacientes com quadro leve a moderado.

Tixagevimab + cilgavimab: pode ser usado para prevenir infecções em pacientes de alto risco, mesmo onde há alta prevalência da subvariante ômicron (FDA, 2022).

Anticorpos anteriores (casirivimab + imdevimab, bamlanivimab + etesevimab, sotrovimab) não são mais recomendados contra as variantes atuais.

Consulte a bula desses anticorpos no bulário online da anvisa: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/

Primeiros anticorpos utilizados: 

O plasma convalescente foi o primeiro autorizado emergencialmente nos EUA.

Não teve o sucesso esperado (PISCOYA et al., 2021).

A anticoagulação plena deverá ser considerada em pacientes cuja suspeita é alta de tromboembolismo, caso não haja contraindicações.

A Organização Mundial de Saúde adverte que o uso de metilprednisolona deve ser indicado caso não haja acesso a dexametasona, devido ao alto custo e ao acesso limitado.

Nesse caso, a dose de metilprednisolona é de 30 mg/dia e prednisona 40mg/dia. Dosagens maiores dependem da gravidade do paciente e do julgamento médico.

Para visualizar a bula do medicamento, acesse o bulário online da ANVISA clicando aqui.

A dose de 6 mg/dia por 10 dias oral ou parenteral deve ser oferecida para pacientes hospitalizados. 

Para visualizar a bula do medicamento, acesse o bulário online da ANVISA clicando aqui.

Conduta para pacientes com sinais de gravidade:

  • Para pacientes com sinais de gravidade, recomenda-se a administração imediata de oxigênio suplementar, visando a manter a saturação de oxigênio (SpO₂) igual ou superior a 94%. No caso de gestantes, o alvo é uma saturação entre 92% e 95%. Pacientes sem sinais de emergência ou hipoxemia podem ser apenas monitorados, sem necessidade imediata de oxigênio;
  • Acesso venoso com uso de soro fisiológico 0,9% deverá ser providenciado até a remoção do paciente;
  • Referenciar imediatamente sob suporte de oxigênio para unidade de emergência.

Conduta nos Pacientes com quadro moderado:

Pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19 (com possível pneumonia sem sinais de gravidade).

  • Deverão ter acesso à Unidade de Saúde ou por meio de telemedicina;
  • Pacientes com quadro moderado podem não requerer hospitalização ou intervenção emergencial. Entretanto é necessário o isolamento de TODOS os suspeitos ou casos confirmados;
  • Para pacientes de alto risco e com comorbidades, o isolamento preferencialmente será num hospital ou unidade de referência para covid-19;
  • O paciente deverá ser monitorado em casa ou por Agente Comunitário de Saúde para sinais e sintomas de progressão da doença e identificação de sinais de gravidade.

Conduta em pacientes minimamente sintomáticos:

  • Pacientes devem ser isolados para conter a transmissão viral;
  • Em área sem que haja concomitância de outras infecções que causam febre (dengue, malária, etc.), pacientes com febre devem ser testados e tratados para essas infecções, independente da presença de sinais ou sintomas. Coinfecção com covid-19 pode ocorrer;
  • A decisão de monitorar o paciente deverá ser feita pela unidade de saúde, isso dependerá da apresentação clínica, necessidade ou não de suporte clínico, potencial risco para doença grave e condições de cuidado em casa, acesso a Agentes Comunitários de Saúde ou familiares;
  • A unidade de Saúde deverá estar familiarizada com a diferenciação entre os casos leves, moderados ou graves;
  • Recomenda-se que o paciente use analgésicos, como paracetamol ou dipirona, para controle da febre;
  • Orientar o paciente sobre os sinais de gravidade e retorno à Unidade de Saúde caso apareçam.

Não há indicação de tratamento medicamentoso em pacientes minimamente sintomáticos, apenas sintomáticos a atenção aos sinais de alerta ou gravidade.

A estratégia do POCUS aplicado à covid-19 tem sido útil no auxílio ao diagnóstico das pneumonias, podendo, relacionado à clínica, realizar o diagnóstico fora do ambiente hospitalar. O Ultrassom do pulmão mostrou sensibilidade superior quando comparado à radiologia de tórax em pacientes com insuficiência respiratória aguda.

Figura 7: Imagem de US mostrando consolidação pulmonar.

A textura do eco do pulmão torna-se similar a do fígado. Setas brancas indicam broncograma aéreo. Setas vermelhas indicam derrame pleural.

Figura 8: Imagem de US pulmonar

Irregularidade da linha pleural em paciente com covid-19 associado a presença de linhas B – setas vermelhas.

Essas imagens de TC mostram aspectos típicos da lesão periférica (A) e imagens esparsas em vidro fosco (setas).

Radiografia de tórax (A) e CT images (B, C) da pneumonia por covid-19 se manifestando como puras opacidades em vidro fosco, aspecto bem característico, indicando padrão intersticial em consolidação na TC. 

A. Radiografia do tórax em AP mostrando consolidações multifocais nos dois pulmões e opacidades periféricas no quadrante anterior direito e terço médico e inferior a esquerda com aspecto de vidro-fosco. 

B, C. Tomografia Computadorizada axial e coronal do tórax revelando imagens de puro vidro fosco confluentes envolvendo ambos os pulmões. Há predominância, como se vê, de opacidades em vidro fosco na periferia dos pulmões, comum na covid-19.

Alterações na percepção de cores, especialmente em ambientes de pouca luz.

Dificuldade para ler ou reconhecer rostos.

Visão central embaçada ou distorcida.

A hipertensão arterial e o diabetes também são doenças associadas à maior chance de desenvolver a DMRI.

A nomenclatura para essa síndrome recebeu vários nomes incluindo pós-Covid-19, Síndrome pós-aguda da Covid-19, ou Sequela Pós-Aguda da Covid-19 (PASC) e, finalmente Covid-longa. 

A OMS define esse quadro como a condição na qual há impacto diário sobre a vida do paciente, como fadiga, respiração curta e disfunção cognitiva após história confirmada ou não de infecção aguda pelo SARS-Cov-2, quando a persistência desses sintomas por ao menos três meses não pode ser atribuída a outra causa. 

Os sintomas da Covid-longa podem persistir por mais tempo declinando com o passar dos meses, chegando a 62,3% após seis meses e a 29,4% após um ano (DI CIAULA, et al., 2024).

A degeneração macular relacionada à idade do tipo úmida afeta de 10 a 15% dos pacientes com degeneração macular relacionada à idade, mas é responsável por 90% dos casos de perda severa de visão. Embora a DMRI úmida seja muito menos comum do que a DMRI seca, a forma úmida está associada à perda de visão mais severa. A situação torna-se mais aguda com a idade, com o aumento da prevalência da DMRI úmida sendo particularmente acentuado em pacientes com 75 anos ou mais.

A prevalência total estimada da DMRI úmida em nove países desenvolvidos (França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido, Japão, Canadá, Brasil e EUA) é próxima de 4 milhões de casos, e a incidência anual para os mesmos países totaliza mais de 500.000 novos casos estimados a cada ano. Nos EUA, aproximadamente 2,07 milhões de indivíduos foram relatados como tendo DMRI úmida em 2010, e esse número deve aumentar para 3,66 milhões até 2030. O aumento da prevalência e incidência da DMRI exigirá mais médicos e uma maior eficiência dos serviços de saúde. Isso também exigirá em um aumento da capacidade de atendimento de saúde para pacientes, famílias e sistemas de apoio social.

Portadores do vírus HIV.

Pessoas não vacinadas completamente contra COVID-19.

Tabagistas.

Em grávidas ou periparto: mulheres > 35 anos de idade, obesas, com doença crônica ou problemas específicos da gravidez como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia. 

Comorbidades (suspeitas ou sabidas): diabetes, hipertensão, doença cardíaca, doença pulmonar crônica, doença cerebrovascular, demência, desordens mentais, doença renal crônica, imunossupressão, obesidade e câncer.

Idade maior que 60 anos (aumento com a idade).

A Degeneração Macular Relacionada à Idade também tem mostrado aumento na prevalência, especialmente entre a população idosa, que está crescendo de forma constante. 

Além disso, o glaucoma é outra doença ocular de grande relevância no Brasil, sendo responsável por uma grande proporção de casos de cegueira irreversível. Estudos mostram que aproximadamente 2% da população brasileira acima de 40 anos pode ser afetada por glaucoma e a condição é frequentemente diagnosticada tardiamente, o que dificulta a implementação de tratamentos eficazes.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, a prevalência do diabetes no Brasil atingiu cerca de 16,8 milhões de pessoas em 2020, com uma parte significativa desses indivíduos apresentando complicações oculares, secundárias à Retinopatia Diabética.

A urbanização e as mudanças nos estilos de vida da população contribuem para a elevação da incidência de doenças oculares, tornando a conscientização sobre a saúde ocular uma prioridade no Brasil.

A retinopatia diabética (RD) é uma das principais causas de cegueira em adultos, particularmente entre pessoas com diabetes. A doença ocorre quando os altos níveis de glicose no sangue danificam os vasos sanguíneos da retina, podendo causar hemorragias, edema e, eventualmente, a perda da visão. 

Os sinais e sintomas iniciais podem ser sutis ou inexistentes, mas com o tempo, a pessoa pode notar visão embaçada ou turva, manchas ou pontos flutuantes na visão, distorção da visão, mudança na percepção da visão de cores, redução da visão noturna e perda gradual da visão central.

O conhecimento dos fatores de risco é essencial para a prevenção e controle da doença. 

Vários fatores de risco foram propostos como associados à RD.

Fatores de risco modificáveis incluem hiperglicemia/controle glicêmico inadequado, hipertensão arterial sistêmica, hiperlipidemia e obesidade.
Fatores de risco não modificáveis incluem a duração do diabetes, gênero masculino e genética/etnia.

Fatores de Risco para a RD

Recomendações

  • Petéquias
  • Eritema pério
  • Livedo reticulares
  • Rash eritematoso
  • Urticária
  • Vesículas
  • Hiperglicemia
  • Cetoacidose diabética
  • Lesão do miocárdio, miocardite 
  • Tromboembolismo, endotelite
  • Arritmias
  • Choque cardiogênico
  • Isquemia miocárdica, síndrome coronariana aguda 
  • Cardiomiopatia (biventricular, ou apenas esquerdo ou direito)
  • Diarreia 
  • Vômitos
  • Dor abdominal
  • Isquemia mesentérica (raro) 
  • Sangramento gastrointestinal (raro) 
  • Elevação das aminotransferases 
  • Elevação da bilirrubina conjugada 
  • Diminuição da albumina sérica
  • Lesão aguda do rim 
  • Proteinúria
  • Hematúria
  • Acidose metabólica
  • Distúrbios hidroeletrolíticos
  • Encefalites
  • Cefaleia
  • Ageusia e anosmia
  • Encefalopatia
  • Síndrome de Guillain-Barré
  • Acidente Vascular Cerebral
  • Dor Muscular

(A) Nos estágios iniciais da doença, o SARS-COV-2 infecta as células endoteliais dos brônquios, bem como os pneumócitos alveolares tipo I e II, e células capilares endoteliais. A protease serina TMPRSS2 promove captação viral clivando ACE2 e ativando a proteína SARS-CoV-2. Durante a infecção inicial, inúmeras cópias virais podem estar elevadas no trato respiratório inferior. Moléculas inflamatórias são liberadas pelas células infectadas e macrófagos alveolares, com recrutamento de linfócitos T, monócitos e neutrófilos. 

 

(B) com a progressão da doença são liberados vasoativos conhecidos como cininas que ativam receptores das cininas no endotélio pulmonar, levando ao relaxamento do músculo liso vascular e aumentando a permeabilidade vascular. Esse processo é controlado por receptores ACE2. Sem ACE2 bloqueando as ligações de cininas do receptor. B, os pulmões são propensos ao extravasamento vascular, angioedema e consequente ativação a jusante da coagulação. Sendo desregulada a citocina pró inflamatória (THF, IL-1, IL6) e NÃO liberação e sinalização terminam por contribuir com esse processo. 

 

Como consequência, um edema pulmonar preenche o espaço alveolar, seguindo a formação de membrana hialina, compatível com a fase inicial da SARS. A coagulação anômala frequentemente resulta na formação de microtrombos e, subsequentemente, na sequela trombótica. 

Em muitos pacientes, a hipóxia é o principal e grave sintoma do covid-19; apesar desse conceito ainda estar em debate, mecanismos compensatórios para manter a oferta de oxigênio como o aumento do esforço respiratório, vasoconstrição hipóxica, e débito cardíaco, podem perder sua eficácia de acordo com a gravidade da covid-19. 

Com consequente redução da capacidade funcional do pulmão, a hipóxia torna-se ameaçadora para a vida do paciente, e frequentemente necessitará de suporte intensivo. Mecanismos que contribuem para a gravidade do quadro incluem: ventilação do espaço morto secundário, inflamação endotelial e a formação de microtrombos, alveolite e edema pulmonar, além do shunt direito-esquerdo que reduz a capacidade de troca gasosa.

Estudos observacionais têm demonstrado robusta resposta de anticorpos e de células T, sendo que a resposta humoral parece ser proposicional à gravidade da doença. A precisa duração da proteção imunológica contra a SARS-CoV-2 é de difícil predição, porém a imunidade mediada pelas células parece ser mais durável.

Forma exsudativa ou neovascular ou, ainda, úmida

Envolve o crescimento anormal de vasos sanguíneos na região macular, os quais podem vazar fluido ou sangue, causando danos mais rápidos e graves à mácula. Essa forma exige tratamento urgente para evitar danos irreversíveis.

Forma seca ou não exsudativa

Caracteriza-se pela perda gradual de células da mácula e pode levar à visão turva ou distorcida. A evolução é mais lenta, mas pode levar a sérios prejuízos visuais com o tempo.

Edema Macular Diabético (EMD)

O edema macular diabético representa uma complicação significativa da retinopatia associada ao diabetes, sendo a principal responsável pela perda visual de grau moderado a severo em indivíduos com a doença. Além disso, figura entre os maiores fatores de cegueira na população em idade ativa de países desenvolvidos. A condição ocorre quando os vasos sanguíneos da retina se danificam devido ao controle inadequado da glicemia, resultando em vazamento destes vasos e inchaço na mácula, o que compromete a visão central.

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

A degeneração macular relacionada à idade é uma doença degenerativa e progressiva da retina central (mácula) e é uma das principais causas de perda de visão em todo o mundo. Em pacientes com essa doença, a visão central é gradualmente comprometida, o que causa severa restrição das atividades diárias nas fases mais avançadas da doença.

Retinopatia Diabética (RD)

A retinopatia é uma complicação microvascular importante do diabetes que pode levar à cegueira. A doença é progressiva, desenvolvendo-se de um estado inicial não proliferativo. Neste estágio, ocorre a formação de microaneurismas, exsudatos  duros (vazamento de material lipídico dos vasos), áreas de pequenas hemorragias e início de insuficiência circulatória da retina. Nos estágios mais avançados a doença proliferativa se instala, envolvendo formação de vasos colaterais, vasos imaturos incompetentes, morte de células retinianas devido à circulação deficitária, proliferação de fibroblastos e ocorrência de hemorragia retiniana e intraocular.

Modelos de Atenção Alternativo

Promoção da Saúde

Racionalidade Técnica e Organização da Atenção

Propõe redução das iniquidades em saúde e oportunidade a todos os cidadãos de fazerem escolhas mais favoráveis à saúde e serem protagonistas no processo de produção da saúde; utiliza estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, visando atender as necessidades sociais de saúde e melhorar a qualidade de vida. Reconhece a importância dos condicionantes e determinantes sociais da saúde no processo saúde-doença. Pressupostos à intersetorialidade e à criação de redes de corresponsabilidade para a melhoria das condições de vida e saúde das populações, por meio de cinco estratégias: políticas públicas saudáveis; ambientes favoráveis à saúde; desenvolvimento de habilidade pessoais; foco na ação comunitária; reorientação dos serviços de saúde.

Racionalidade Técnica e Organização da Atenção

Propõe a análise de causas, riscos e danos; desenvolve ações e operações com base na História Natural das Doenças (modelo que explica as doenças segundo dois momentos específicos do adoecimento – pré-patogênese e patogênese), por meio de respostas sociais organizadas, intersetorialidade e correspondência entre níveis de determinação e intervenção. Articula elementos da oferta organizada, do distrito sanitário, das ações programáticas. Realiza análise de problemas de saúde (diagnóstico da situação de saúde e condições de vida) por meio da territorialização, do planejamento, da programação local, da participação social e do trabalho em equipe. Operacionaliza o conceito epidemiológico de risco e atua sob a forma de operações no território (ações extramuros e intramuros).

Racionalidade Técnica e Organização da Atenção

Reorienta a organização da Atenção Básica à Saúde (ABS). Articula ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. Possui base territorial bem definida, equipe multiprofissional e adscrição de população/famílias. Utiliza diferentes tecnologias de diferentes campos de conhecimento. Estabelece articulação com a vigilância em saúde, com a oferta organizada e acolhimento.

Modelos de Atenção Alternativo Racionalidade Técnica e Organização da Atenção
Promoção da Saúde
Propõe redução das iniquidades em saúde e oportunidade a todos os cidadãos de fazerem escolhas mais favoráveis à saúde e serem protagonistas no processo de produção da saúde; utiliza estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, visando atender as necessidades sociais de saúde e melhorar a qualidade de vida. Reconhece a importância dos condicionantes e determinantes sociais da saúde no processo saúde-doença. Pressupostos à intersetorialidade e à criação de redes de corresponsabilidade para a melhoria das condições de vida e saúde das populações, por meio de cinco estratégias: políticas públicas saudáveis; ambientes favoráveis à saúde; desenvolvimento de habilidade pessoais; foco na ação comunitária; reorientação dos serviços de saúde.
Vigilância em Saúde
Propõe a análise de causas, riscos e danos; desenvolve ações e operações com base na História Natural das Doenças (modelo que explica as doenças segundo dois momentos específicos do adoecimento – pré-patogênese e patogênese), por meio de respostas sociais organizadas, intersetorialidade e correspondência entre níveis de determinação e intervenção. Articula elementos da oferta organizada, do distrito sanitário, das ações programáticas. Realiza análise de problemas de saúde (diagnóstico da situação de saúde e condições de vida) por meio da territorialização, do planejamento, da programação local, da participação social e do trabalho em equipe. Operacionaliza o conceito epidemiológico de risco e atua sob a forma de operações no território (ações extramuros e intramuros).
Estratégia de Saúde Familiar (ESF)
Reorienta a organização da Atenção Básica à Saúde (ABS). Articula ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. Possui base territorial bem definida, equipe multiprofissional e adscrição de população/famílias. Utiliza diferentes tecnologias de diferentes campos de conhecimento. Estabelece articulação com a vigilância em saúde, com a oferta organizada e acolhimento.

Interdisciplinaridade 

Troca de saberes entre diversas disciplinas e profissionais, promovendo reflexões coletivas e práticas mais eficazes na produção social de saúde.

Problema de saúde

São necessidades não satisfeitas que geram risco, sofrimento ou adoecimento, analisadas considerando fatores sociais e não apenas clínicos.

Um erro de imunização pode ocorrer quando a vacina BCG é administrada em uma criança prematura com peso inferior a 2 kg. A resposta imunológica em crianças com peso abaixo desse limite pode ser insuficiente, o que pode resultar em uma capacidade reduzida de proteção contra formas graves de tuberculose.

Nesse exemplo, a administração ocorreu em desacordo com as evidências e diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Essa situação pode acarretar sérias consequências, incluindo o risco teórico, porém considerável, de infecção por formas graves de tuberculose, colocando em risco a vida da criança.

Como vimos no exemplo, a administração da vacina BCG ocorreu em desacordo com as evidências e diretrizes do PNI. Isso pode gerar consequências graves, colocando em risco a saúde da criança.